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Biblioteca e Arquivo Odilio Urfé do Museu Nacional da Música: a fim de preservar e divulgar o património musical cubano
Yohana Ortega Hernández

Última alteração: 2017-06-12

Resumo


A Biblioteca e o Arquivo Odilio Urfé do Museu Nacional da Música é a maior coleção documental relacionada com o patrimônio musical cubano. O seu valioso acervo documental inclui fontes patrimoniais representativas dos diversos âmbitos e estilos que marcaram a evolução da música cubana, bem como alguns expoentes da música universal. A coleção deste patrimônio documental começa em torno do ano 1949, quando o musicólogo, pianista e maestro Odilio Urfé fundou o Instituto Musical de Pesquisas Folclóricas (IMIF), que foi posteriormente o Seminário de Música Popular (SMP) e, depois. o Centro de Informação e Documentação Musical Odilio Urfé. Este último fusiona-se corporativamente em 1997 com o Museu Nacional da Música, de modo que os acervos documentais de ambas as instituições unificam-se e tornam-se uma importante biblioteca e um arquivo de  documentos e de som.

Este valioso cabedal de documentos é composto de vários suportes que foram agrupados para a sua organização, processamento e estudo em quatro áreas-chave: biblioteca, arquivo, fonoteca e fototeca. Estas áreas contêm documentos manuscritos e edições que vão desde a segunda metade do século XVIII até o presente, além de gravações contidas em uma grande variedade de meios fonográficos, todos os quais são preservados com o objetivo de valorizar o patrimônio documental que corresponde ao passado e ao presente.

Como uma das alternativas para promover um acesso efetivo às coleções de documentos, trabalha-se sistematicamente no seu processamento e catalogação;  além disso, implementou-se um sistema de gestão da informação que permite a inserção de informações em bancos de dados especializados de acordo com cada coleção e com os tipos de documentos que fazem parte delas. A formação desses bancos de dados toma como base as regras internacionais que regem o processamento documental (ISAD-G, RISM, IASA) e também as normas cubanas, aplicadas segundo as características apresentadas pelas referidas coleções.

Outra das vias que promove uma melhor preservação e acesso às coleções é a digitalização. Nesse sentido foi implementada a digitalização de documentos em suportes de papel e de som, bem como a edição digital do repertório musical. Da mesma forma, no referente a uma preservação ainda maior, trabalha-se na restauração documental, restituindo assim os valores essenciais de muitos documentos.

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