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Modelagens para a descrição, tratamento e gestão da informação musical: RIC e LRM como propostas no e para o Brasil
Última alteração: 2017-07-04
Resumo
Na última década tem-se observado mudanças substanciais nas formas de descrição, tratamento e gestão da informação musical, com mudanças expressivas seja a partir das formas de acesso e intercâmbio de dados, seja por meio de um redesenho das relações geopolíticas que vieram a incluir iniciativas ditas “periféricas” numa discussão globalizada de padrões para tais fins. Aos finais de 2012, o International Council on Archives (ICA) nomeia o Experts Group on Archival Description (EGAD) como comissão temática formada com o objetivo de “desenvolver padrões para a descrição de dados baseado em princípios arquivísticos “ e, mais especificamente, um “padrão descritivo abrangente que concilie, integre e construa sobre as quatro normas existentes “ (ISAD(G), ISAAR(CPF), ISDF e ISDIAH). De outro lado, a partir das iniciativas em Resource Description and Access (RDA) e em sucessão ao AACR2, que motivar am ainda o advento do Functional Requirements for Bibliographic Records (FRBR), testemunhou-se o surgimento do FRBR-LRM como modelo consolidado entre as iniciativas FRBR (dados bibliográficos), FRAD (controle de autoridades) e FRSAD (controle de assuntos), desenvolvidos pela Federação Internacional de Associações de Bibliotecas e Instituições (IFLA) e publicados em 2010. Assim, as modelagens para a descrição, tratamento e gestão da informação musical propostas no e para o Brasil devem ser analisadas, discutidas e implementadas levando-se em consideração possíveis características do patrimônio musical brasileiro mas sobretudo mantendo padrões de interoperabilidade para a sua difusão e conhecimento no plano internacional. Este texto pretende discutir esta(s) questão(ões) a partir da experiência e instalação da AIBM/IAMLBrasil e dos grupos de repertórios internacionais especializados em música RILM e RISM no Brasil.
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