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Storytelling nas capas de discos de Charles Aznavour
Última alteração: 2021-04-29
Resumo
A maneira de narrar/contar história faz do Storytelling é uma habilidade que atua no imaginário, sentidos, sentimentos e sensações dos apreciadores. Por meio desta narrativa interdisciplinar estão presentes os elementos na composição das capas de discos, a identidade visual, a relação do cenário, figurino, o tema das canções e a produção gráfica no conceito de fusão das imagens e a embalagem/marketing do produto. O motivo da escolha deste referencial cantor, letrista e ator é a sua representatividade, como o embaixador/expoente da canção francesa no nosso país. Aznavour (1924-2018) construiu uma carreira de 70 anos, com mais de 1 400 canções escritas e participação em mais de 60 filmes. A partir da leitura de imagens (composição) e narrativas sonoras (conte, materializar, busca-se: 1) entender como as capas de discos de Aznavour constroem o imaginário dos seus fãs e ouvintes, algumas delas adotadas por cantores brasileiros (Altemar Dutra, Agnaldo Timóteo, Martinho da Vila, entre outros) que o interpretam; 2) a partir da arte gráfica, encontrar elementos de memória ligados à influência da cultura francesa engendrada pelo mercado fonográfico brasileiro; a memória (cultural) que as capas de disco carregam. O objetivo principal do texto é estabelecer os elementos de uma memória posta pela cultura midiática, a partir da análise das capas, a comunicação - que demanda uma abordagem interdisciplinaridade envolvendo estudos sobre cultura e design: como é contata a história pela construção da imagem (imaginário), a utilização das cores, relacionada com o repertório das canções.
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