Última alteração: 2015-06-20
Resumo
Pretendemos aqui apresentar um panomara sonoro, circunscrito às sonoridades produzidas pelos sujeitos em atividades musicais sacras ou profanas, sejam elas profissionais, ou mesmo espontânea em seus momentos de trabalho e sociabilidade no Recife na passagem dos setecentos para o XIX. Chamaremos logo, as orquestras e bandas musicais, ou os batuques de negros ajuntados em momentos de celebração e subjetividade para compor este rico cenário musical que permeava o cotidiano da cidade trazendo não apenas cores, mas também sons as velhas igrejas de pedra e cal e as estreitas ruas desta “cidade anfíbia”. Aqui os sujeitos praticantes da música serão nosso foco, o que nos permitirá vislumbrar as cenas sonoras da cidade, percebendo os campos de atuação da categoria estudada, e seus modos de fazer e formas de viver a partir da arte.