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CONGRESSOS DA ABMUS

Portal de submissão de trabalhos e publicação dos Anais resultantes dos Congressos da Associação Brasileira de Musicologia.

  • 4º Congresso da ABMUS

    novembro 21, 2022 – novembro 25, 2022

    - COMUNICADO IMPORTANTE -
    ADIAMENTO DO IV CONGRESSO DA ABMUS

    VER ABAIXO

     

    IDEIAS, PROCESSOS E DESAFIOS DA MUSICOLOGIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA A PARTIR DA CRÍTICA DE SUA HISTORIOGRAFIA


    O IV Congresso da Associação Brasileira de Musicologia (ABMUS) tem como finalidade estimular reflexões sobre os caminhos plurais da musicologia e ampliar o intercâmbio entre centros de estudos, construindo e divulgando a produção intelectual no campo musicológico no âmbito nacional e internacional.

    Na tradição historiográfica brasileira musical há um corpo de textos, as Histórias da Música Brasileira/no Brasil, que historicizam as práticas, contextos sociais, instituições e agentes da cena musical nacional, caracterizados por um não rompimento com paradigmas das Histórias Ocidentais da Música. No entanto, destas Histórias da Música, como a brasileira, além dos fatos positivos, extraem-se particularidades constituídas não só pelas idiossincrasias locais, mas sobretudo em como estas se relacionam com os projetos civilizatórios expondo-as a relações de dependência a plataformas epistemológicas assimiladas nos alinhamentos Norte-Sul da Ocidentalidade. Desta forma, constroem-se os caminhos da patrimonialização de bens culturais através da organização de acervos e a legitimação de documentos históricos, de forma muito próxima ao paradigma historiográfico do dito Antigo Regime anterior ao advento da Escola dos Anais. O resultado dessa postura positivista foi uma prática historicista que mal se libertou da ideia de discutir a música no Brasil a partir de um cânone decorrente das grandes personalidades e de suas obras.

    Porém, além da formação do cânone há o que não é sistematizado, ou seja, os processos de apagamentos e memoricídios nos quais se projetam as hegemonias discursivas da sociedade dominante. Em síntese, é neste espaço entre o dito e o não dito que as estruturas enunciativas do historiografar passam a constituir e a definir a territorialidade da nossa musicologia, incluindo o nosso lugar no sistema-mundo. Para tanto, perscrutar a musicologia na percepção dos movimentos hegemônicos, assim como dos movimentos "esquecidos" ou "velados" torna-se um exercício cíclico. Este compromisso requer-nos confrontar a historiografia na percepção dos discursos dominantes, mas também compreender as novas epistemologias que refletem sobre a cena musical a partir das territorialidades que emergem de nossa realidade geográfica-cultural de profunda diversidade, inclusive as performatividades e corporalidades não normativas, descolonizadas dos próprios paradigmas usados tradicionalmente em uma musicologia pouco atenta a práticas cotidianas e suas realidades discretas. Neste campo, devemos considerar questões contemporâneas que rompam a cadeia de um locus elaborativo das dominâncias, assim como dos métodos de investigação e divulgação de nossas pesquisas. É um ambiente para pensar os lugares silenciados ou como a música se dá nas territorialidades informacionais que mudaram, nas últimas décadas, os padrões de produção, circulação, escuta e consumo da música. Da mesma forma, é um espaço para equacionar as questões identitárias, no sentido de melhor posicionar a musicologia para dialogar com as demandas de expressão de gênero, étnico-raciais e condições socioeconômicas, tanto artísticas como de engajamento sociopolítico.

    Desafia-se assim a uma prática musicológica que se imponha uma renovação de seus enfoques de forma crítica e radical, inclusive a não interdição da criação e performance como formas de problematização da cena musical, emancipando o objeto musical da mediação escrita. Diante disso, nesta edição convidamos a comunidade estudiosa da música a pensar a historiografia musical brasileira numa perspectiva de suas hegemonias e contra-hegemonias, propondo discutir os modelos e o pensamento historiográfico adotado na produção de discursos locais, regionais e nacionais; dos métodos e entrelaçamentos interdisciplinares; dos impactos dos ambientes de escuta atuais; dos processos críticos numa era de realidades ampliadas e dissolução da autoridade acadêmica; das novas epistemologias de pesquisa; e, o papel do musicólogo neste processo, no qual a construção de narrativas historiográficas demandam atenção às pressões ideológicas e/ou filosófico-estruturais do presente. Por fim, pensar o fazer musicológico no que tange os planos de profissionalização na superação de modelos, e como este exige acuidade crítica e posicionamento ético diante dos desafios contemporâneos. 

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    IDEAS, PROCESSES AND CHALLENGES OF CONTEMPORARY BRAZILIAN MUSICOLOGY FROM THE CRITICISM OF ITS HISTORIOGRAPHY

    The IV Congress of the Brazilian Musicological Association (ABMUS) aims to stimulate thoughts about the plural pathways of musicology today, as well as to foster the exchange between research centers, structuring and disseminating the intellectual production related to the musicological field at national and international levels.

    In Brazilian music historiographic tradition there is a body of texts, the Histories of Brazilian Music or Music In Brazil, which historicize the practices, social contexts, institutions, and agents of national music scenes, characterized by a non-disruption from paradigms of western music histories. However, from these Music Histories, such as the Brazilian one, in addition to the positive facts, one extracts particularities constituted not only by local idiosyncrasies but, above all, in how these relate to the civilizing projects exposing them to relations of dependency to epistemological platforms assimilated in North-South alignments within Westernism. Thus, the paths to the patrimonialization of cultural goods are constructed through the organization of collections and legitimation of historical documents, closely assimilated to the historiographical paradigm of the so-called Ancien Regime prior to the advent of the École des Annales. The result of this positivist stance was a historicizing practice that barely freed itself from the idea of discussing music in Brazil from a canon stemming from the great personalities and their works.

    However, in addition to the formation of the canon, there is what is not systematized, i.e., the processes of erasures and memoricides in which the discursive hegemonies of the dominant society are projected. In short, it is within this space between the said and the unsaid that the enunciative structures of historiographical practice begin to constitute and define the territoriality of our musicology, including our place in the world-system. In so exploring musicology, perceptive to hegemonic movements as well as to "forgotten" or "veiled" movements, becomes a cyclical exercise. This commitment requires us to confront historiography in the perception of dominant discourses, but also to understand new epistemologies that consider the territorialities of musical scenes emerging from our profoundly diverse geographical-cultural reality, including the non-normative performances and corporealities, decolonized from paradigms traditionally used in a musicology less attentive to everyday practices and their discrete realities. In this field, we should consider contemporary issues that disrupt the chain of an elaborative locus of dominance, as well as investigative methods and the dissemination of our research. It is an environment for thinking about the silenced places or how music takes place in informational territorialities that have changed, in recent decades, the patterns of music production, circulation, listening and consumption. Likewise, it is a space to equate identity issues, in the sense of better positioning musicology to dialogue with the demands of gender expression, ethnic-racial and socioeconomic conditions, both artistic and of sociopolitical engagement.

    One thus challenges a musicological practice that imposes itself on the renewal of its focuses critically and radically, including the non-interdiction of creation and performance as forms of problematization of the musical scene, emancipating the musical object from written mediation. Accordingly, in this edition we invite the music-studious community to think about Brazilian musical historiography from a perspective of its hegemonies and counter-hegemonies, proposing to discuss: models and historiographic thinking adopted in the production of local, regional and national discourses; interdisciplinary methods and its intertwinements; the impacts of today's listening environments; critical processes in an era of expanded realities and dissolution of academic authority; new research epistemologies; and the role of the musicologist in this process, in which the construction of historiographic narratives demand attention to the ideological and/or philosophical-structural of present-day pressures.  Finally, we would also like to discuss professionalization initiatives in musicological practice aiming at the surpassing of models, and how this would require critical acuity and ethical positioning as we face contemporary challenges.

CONGRESSOS BRASILEIROS DE ICONOGRAFIA MUSICAL

  • 7º CONGRESSO BRASILEIRO DE ICONOGRAFIA MUSICAL

    julho 17, 2023 – julho 21, 2023

    “Iconografia Musical: criação, produção, usos e funções”

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  • 6º Congresso Brasileiro de Iconografia Musical

    agosto 23, 2021 – agosto 26, 2021

    A Comissão Organizadora do 6º Congresso Brasileiro de Iconografia Musical, a ser realizado de 23 a 26 de agosto de 2021 em modalidade completamente virtual, convida à submissão online de trabalhos na forma de resumo (entre 300 e 500 palavras).
    O prazo de submissão de trabalhos estará aberto de 1º de agosto de 2020 até 31 de março de 2021.

  • 5º Congresso Brasileiro de Iconografia Musical

    julho 22, 2020 – julho 26, 2020

    O 5º Congresso Brasileiro de Iconografia Musical, a ser realizado na Universidade Federal da Bahia de 22 a 26 de Julho de 2019, propõe congregar pesquisadores, técnicos, profissionais, docentes e estudantes das áreas de Música, Musicologia, Etnomusicologia, História, Antropologia, Arqueologia, Artes Visuais, Museologia, Conservação, Ciência da Informação e outras áreas afins, interessados nas fontes visuais relativas à cultura da Música, tanto em nível nacional quanto continental, promovendo o intercâmbio de experiencias e informações ao longo de conferências, palestras, mesas redondas, sessões de comunicações e debates, reuniões de trabalho e minicursos, resultados do esforço conjunto da Comissão Mista Nacional do RIdIM-Brasil e a Universidade Federal da Bahia.



  • 4º Congresso Brasileiro de Iconografia Musical & 2º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Sistemas de Informação em Música

    julho 17, 2017 – julho 21, 2017

    Com duração prevista de 5 dias, o evento será realizado de 17 a 21 de julho de 2017 nas instalações do Espaço Cultural Arlindo Fragoso da Escola Politécnica da UFBA, distribuindo as suas atividades (conferência, palestras, comunicações, minicursos/oficinas e mesas redondas) nos seus três auditórios totalmente equipados com sistemas multimeios.

    A programação completa deste evento conjunto inclui 2 conferências a cargo de convidados estrangeiros de reconhecido gabarito, 4 palestras com convidados nacionais de renome internacional e 4 mesas redondas integradas por relevantes convidados nacionais (sejam participantes do projeto RIdIM-Brasil ou da AIBM/IAML-Brasil), além de minicursos/oficinas relativas a iconografia musical, documentação musical e musicográfica, e uma série de sessões de comunicações relativas aos diversos aspectos deste evento conjunto. Enquanto os conferencistas e os palestrantes apresentarão novas propostas de abordagem conceitual em torno da iconografia e da informação musical, as mesas redondas realizarão exposições de temas exemplares relativos às demais questões e particularidades relativas à documentação musical musicográfica e imagética, na perspectiva multi-, inter- e transdisciplinar, no âmbito dos estudos musicológicos, de história da arte, e da cultura e patrimônio em geral, assim como do seu tratamento e gestão enquanto objeto informacional.

  • 3º Congresso Brasileiro de Iconografia Musical

    julho 20, 2015 – julho 24, 2015

    O 3º Congresso Brasileiro de Iconografia Musical, sob a temática geral "Iconografia, música e cultura: relações e trânsitos", a ser realizado em Salvador, Bahia (Brasil) de 20 a 24 de julho de 2015 na Universidade Federal da Bahia propõe-se congregar docentes, pesquisadores, técnicos e outros profissionais ou estudantes das áreas de Música, História, História das Artes, Artes Visuais, Museologia, Restauração e Ciência da Informação (dentre outras áreas afins) interessados em Iconografia em geral e a sua relação e trânsitos com a cultura geral, artística e/ou musical, tanto em nível nacional quanto continental, promovendo a realização de conferências, reuniões de trabalho, mesas redondas, sessões de comunicações e debates.

    Os Anais do 3º CBIM foram publicados em formato CD-ROM (ISSN 2318-7026)


  • 2º CONGRESSO BRASILEIRO DE ICONOGRAFIA MUSICAL

    novembro 27, 2013 – novembro 29, 2013

    Este evento científico se propõe congregar docentes, pesquisadores, técnicos e outros profissionais ou estudantes das áreas de Música, História, Artes Visuais, Museologia, Ciência da Informação e outras áreas afins interessados em Iconografia Musical, tanto em nível nacional quanto continental, promovendo a realização de conferências, reuniões de trabalho, mesas redondas, sessões de comunicações e debates durante a realização do 2º Congresso Brasileiro de Iconografia Musical, intitulado “Iconografia musical: abordagens, fronteiras e desafios”, a ser realizado em Salvador, Bahia (Brasil) de 27 a 29 de novembro de 2013.

    Os Anais do 2º CBIM foram publicados em formato CD-ROM (ISSN 2318-7026)

13th International RIdIM Conference & 1º Congresso Brasileiro de Iconografia Musical

Bem-vindos aos ANAIS do 13º Congresso Internacional do Répertoire International d'Iconographie Musicale (RIdIM) e o 1º Congresso Brasileiro de Iconografia Musical,  denominado "Ampliando a pesquisa em Iconografia Musical: considerando o atual, definindo novas tendências", realizado em Salvador, Bahia (Brasil) de 20 a 22 de julho de 2011 através do esforço conjunto da Comissão Mista Internacional do RIdIM e da Comissão Mista nacional do RIdIM-Brasil, sendo apresentados pela Comissão Mista nacional do RIdIM-Brasil e a Universidade Federal da Bahia.

  • 13th International Conference of RIdIM & 1º Congresso Brasileiro de Iconografia Musical (2011)

    julho 20, 2012 – julho 22, 2012

Colóquio Nordestino de Musicologia

A partir do trabalho desenvolvido nos Grupos de Trabalho em Musicologia realizados nos Congressos da ANPPOM entre 2003 e 2008, coordenados em colaboração com o Prof. Dr. André Guerra Cotta, sentimos a necessidade de buscar novos espaços institucionais abertos à proposta que vinha se desenvolvendo em nível nacional e regional.

Assim, em 2010 inauguramos em Salvador os Colóquios/Encontros Nordestinos de Musicologia Histórica Brasileira visando dar continuidade àquele trabalho em nível regional, procurando promover o encontro dos musicólogos que lidam com patrimônio musical documental, ativos no nordeste brasileiro, a fim de atender as necessidades dos profissionais nele envolvidos, reunidos em eventos regulares.

Não há ação musicológica histórica sem patrimônio documental musical ou relativo à música. Dito patrimônio existe, sim. Temos provas disso. Mas precisamos garantir o seu tratamento adequado. O nordeste brasileiro é uma região ainda a ter organizado o seu patrimônio musical. Praticamente tudo está ainda para ser feito. As ações iniciadas na região são claros indicadores da riqueza documental que ainda nossa região guarda.

Por outro lado, tal situação nos coloca em posição privilegiada com relação a como organizar e realizar ditas ações musicológicas, constituindo assim uma classe profissional.

No intuito de tratarmos desses tópicos, serão discutidos os seguintes temas:

1) O patrimônio musical documental brasileiro no Nordeste - ações vinculadas à arquivologia e biblioteconomia musicais

2) A ação musicológica como manifesto individual e de classe – (ré)definição e (ré)organização da classe musicológica.

Trabalhemos juntos por uma musicologia que atenda as necessidades locais e regionais, enquanto se confronte e dialogue nacionalmente e se projete internacionalmente.

  • II Colóquio Nordestino de Musicologia

    agosto 31, 2015 – agosto 31, 2015
  • I Colóquio/Encontro Nordestino de Musicologia Histórica Brasileira

    agosto 31, 2014 – agosto 31, 2014

II Seminário Brasileiro de Educação Musical Infantil / V Encontro Internacional de Educação Musical

Em comemoração aos 5 anos do Projeto Musicalização Infantil da UFBA, a Escola de Música e o PPGMUS estão promovendo o II Seminário Brasileiro de Educação Musical Infantil / V Encontro Internacional de Educação Musical.

Este seminário pretende promover o intercâmbio de informações entre professores e pesquisadores que se dedicam à área já há alguns anos, contribuindo para a formação de professores de educação musical qualificados a atenderem à faixa etária em foco, necessidade premente no momento em que a legislação torna obrigatória a educação musical no contexto escolar. São objetivos do Seminário: Discutir os conceitos teóricos da área; Demonstrar práticas atuais apropriadas à educação musical infantil; Discutir os processos cognitivos presentes no desenvolvimento musical; Agregar pesquisadores e educadores da área num fórum nacional. Prevê palestras, mesas redondas, sessões orais temáticas, workshops e aulas práticas com as crianças.


  • II Seminário Brasileiro de Educação Musical Infantil / V Encontro Internacional de Educação Musical

    agosto 1, 2011 – agosto 3, 2011


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