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Desde 2008, viemos desenvolvendo toda uma nova conceituação em torno da Iconografia Musical (em diante IM). As propostas até hoje apresentadas (e majoritariamente aceitas pela comunidade correlata no Brasil) parecem ter resolvido os aspectos ontológicos, taxonômicos e tipológicos detectáveis na IM, quanto os relativos à distância entre a fonte e a prática musical, sempre visando compreender qual o alcance máximo de abrangência da IM.
Nesta ocasião nos ocuparemos em discutir diversos aspectos transversais que viemos observando na relação entre o suporte e a informação nela registrada, seja de forma explícita, denotada ou conotada, incluíndo aspectos simbólicos e históricos da fonte visual, a distancia entre a representação visual e a prática musical (centro da cultura musical), assim como as possíveis relações intermediais entre a fonte visual e outros meios de comunicação, dentre outros.que, segundo será exposto, envolvem diversas considerações dentre as quais destacamos a derivação, a hibridação e a contextualização, processos que condicionam o âmago estrutural de eventuais sistemas de classificação temática da iconografia geral e daquela relativa à cultura da música.